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domingo, 27 de julho de 2008

ABRI A PORTA

Abri a porta a ninguém
E deixei entrar quem quis
Cá fora ficou alguém
Que me disse que não sou feliz

Abri a porta ao dia
E deixei entrar a noite
Não me disse por que sofria
Nem por que levava o açoite

Abri a porta ao silêncio
E deixei entrar o barulho
Não disse tudo o que penso
Nem por que me falta o orgulho

Abri a porta ao calor
E deixei entrar o frio
Por que me chamas amor
E me causas tal calafrio?

Abri a porta ao sorriso
E deixei entrar o choro
Pede-me o que for preciso
Alimenta-me com esse teu soro

Abri a porta à morte
E deixei entrar a vida
Foi com certeza um golpe de sorte
Ter cicatrizado esta ferida

ADMIRADOR

Recebi pelo correio
A mais bela carta de amor
Desconheço donde ela veio
E desconheço o seu autor

Logo na primeira linha
Prendeu o meu coração
Começava com “Amor és minha...”
E ia desvendando a sua paixão

Chorei a meio da carta
Quando li que por mim sofria
Que um dia sem me poder ver
Era o que mais temia

Não me quis dizer o seu nome
Nem para onde lhe responder
Disse-me que todas as noites
Pensa em mim antes de adormecer

Despediu-se com tal ternura
Que acho que não mereço
Disse: “És a única cura
Para este mal de que padeço”

"MEU DEUS"

Estou a escrever-te meu Deus
Porque quero saldar minha conta
Já ultrapassei os meu dias
E a minha alma já está pronta

Quero liquidar minhas dívidas
Por mais simples que elas sejam
Para quando partir de viagem
Seja só eu que eles vejam

Manda-me logo que puderes
O meu extracto detalhado
Sei que não tenho cumprido
E até tenho falhado

Quando te enviar o pagamento
Mando-Te um pedido de desculpas
Pois só agora tive tempo
Para assumir todas as culpas

Vou estar preparada
Para quando vier o recibo
Porque não vou precisar de mais nada
Para poder ir ter Contigo

MÃE, NUNCA SABEMOS DE MAIS...

Quero dizer-te ó mãe querida
Que não basta saber sorrir
Para te poderes alegrar
Que não basta saber sentir
Para enganares o olhar

Quero dizer-te ó mãe querida
Que não basta saber sofrer
Para poderes chorar
Que não basta saber gemer
Para poderes orar

Quero dizer-te ó mãe querida
Que não basta saber ferir
Para sentires a dor
E que não basta o querer dividir
Para sentires amor

Mas digo-te ó mãe querida
Que podes até ser doutorada
Nas amarguras da vida
Que vais continuar enganada
Por essas lágrimas que te deixam perdida

Posso não saber nada
Do que te acabei de dizer
Mas podes crer, ó mãe amada
Que és a minha razão de viver

O RELÓGIO

O relógio na parede
Não me quer deixar esquecer
Que o tempo escasseia
E eu ainda não sei viver

Nem o tic nem o tac
Estão a cooperar
Peço que tenham piedade
P’ra um segundo só parar

O tempo vai-se perdendo
Entre cada batida cruel
Já vi que não estás do meu lado
Ó relógio com ponteiros de fel

Hei-de deixar de tomar atenção
Ao teu ritmo de trabalho
Porque nessa altura meu coração
Vai perceber o quanto eu valho

segunda-feira, 21 de julho de 2008

MUDAR TUDO, NÃO MUDAR NADA

Foi num dia soalheiro
Que resolvi mudar de vida
Fui onde me levou o ponteiro
Sempre em frente, desinibida

Enumerei cuidadosamente
Os pontos a rectificar
E nem tão pouco, nem tão somente
Me deixei sem apoio levar

Na bagagem iam a confiança
O amor e a virtude
E se não fosse a esperança
Não teria tanta atitude

Enfrentei a pontapé e soco
Aquelas vozes pessimistas
Por vezes mais vale ser mouco
Que dar ouvidos a derrotistas

Resolvi mudar o meu Sol
A minha Lua, o meu epicentro
Mas como mudar o meu ser?
Como me mudar por dentro?

Cheguei à mais óbvia conclusão
Posso mudar o sorriso, o olhar ou ser superior
Mas o que me move a alma e o coração
É a minha beleza interior

O ABISMO

Passei tão perto do abismo
Mas resolvi virar à esquerda
Deixei-me do pessimismo
E do sentimento de perda

Senti-lhe o cheiro a solidão
A vazio, a infinito
E por momentos, creio que em ilusão
Ouvi lá no fundo o meu grito

O céu que o toldava era pesado
E nem o sol se atrevia a brilhar
Assim passavam os dias no abismo
Sem nem sequer uma estrela a iluminar

Antes de chegar ao fim da estrada
Parei uns segundos para ouvir
Era o meu nome que chamava
E aos berros perguntou-me se estava a fugir

Não! Respondi também aos berros
A minha história não passa por aí
Por muito que já me tenhas tentado
Sou mais forte que o que vês aqui

Proíbo-te de me voltares a chamar
Desiste! A minha alma é forte
Não levas nada desta caminhante
Nem tão pouco a carcaça após a morte

E depois de me ter posto à prova
Em tão invulgar desafio
Prossegui a minha caminhada
Com vontade, cuidado e com brio

SERÁ ISTO?

Entre gemidos e lágrimas de alguém
O sorriso quebra-se em mil pedaços
Por que continuo neste vaivém
Querendo por tudo quebrar os meus laços

Revolto-me com indignação
Da Paz que há tanto procuro
Revolto-me com meu coração
Que em cada caminho me ergue um muro

Na música que oiço ao fundo
Percebo algo mais do que diz
Será que é isto a que se resume o mundo
Apenas ao simples facto de ser feliz?

SANTA MARIA DA BALBOA

De uma pequena capelinha
Fizeste a tua morada
A ti peço minha santinha
Que nunca me deixes desamparada.

A Ti rogo, imploro e agradeço
Pelos momentos de fraqueza
O amor vindo de Ti não tem preço
E como é pura a tua beleza.

Quando me sinto à deriva
É a Tua porta que vou bater
E ao Deixares-me entrar em tua morada

Volta o sorriso, a paz e a vontade de viver

A UM MENTIROSO

Ó tu que mentes, tu que enganas
Tu que vives de mentir
Se acabas por cair nas tuas tramas
Não há volta que te valha p’ra sair

Alimentas-te do “disse que disse”
Respiras a tua verdade
Ó mentiroso, por que insistes
Em manter esta falsa felicidade?

Persegues com unhas e dentes
As presas das tuas mentiras
Preparas o falso discurso
Nem sentes as mãos já tão frias

Pois digo-te ó mentiroso
Tanto em verso como em prosa
Não há pessoa mais cruel
Que aquela que é mentirosa

segunda-feira, 14 de julho de 2008

VOU DAR O MELHOR DE MIM

Mais um dia sem te ter
O Sol não quer acordar
Minhas lágrimas vão perceber
E vou continuar a chorar

Só sou metade do que era
Já não estou completa
Perdi minha direcção
Nem vou atingir a meta

Vou tentar enganar
Aquele que fizeste sofrer
Não sei se vou conseguir
Meu coração vai perceber

Rasgaste a folha mais importante
Da nossa história de amor
Nela estava a confiança
Que quebraste sem pudor

Posso agora não reagir
Mas sei que vou conseguir
Porque minha alma não tem fim
E vou dar o melhor de mim



ISSO É AMOR (EU JÁ SEI)

Sinto um vazio na alma
E um aperto no coração
Teus olhos só me dão calma
E o teu beijo a paixão

Que sentimento é este
Que me consome o respirar
E quando te vejo ao longe
Dá-me asas para voar

Vou procurar resposta
Para te poder responder
Que quando estou contigo
Meu sonho volta a viver

Por que será que sem ti
Não sei como sonhar
E sem teu corpo, amor
Não sei sequer caminhar

Procurei dentro de mim
E sabes o que encontrei?
Meu coração disse assim:
“Isso é amor, eu já sei”


SENTIR

Gostava de te contar com calma
Por que hoje me sinto assim
Sinto um vazio na alma
E uma enorme pena de mim

Tenho uma sensação de leveza
Algo superior ao meu ser
Acho que realça a minha beleza
Mas não sei se a quero ter

Sinto-me triste e tão só
Que só me apetece chorar
Até chego a meter dó
Com esta vontade de falar

Ainda não te expliquei
O porquê do meu sofrer
Mas só agora é que eu sei
Que é por não estar a viver

MÃE (TEUS OLHOS MADUROS)

Nos teus olhos já tão maduros
Tristeza não queremos ver
Tens razões tão fortes e alegres
Para continuares a viver

És o sol da nossa manhã
És a pedra mais preciosa
És a nossa força de vontade
És de todas a mais valiosa

Teu sorriso queremos continuar a ver
Nem que seja por um segundo
Ver-te rir é uma alegria
És para nós mais que o mundo

Olha em frente sem medo
Que a sorte te há-de sorrir
Olha para nós e pensa
Que estamos contigo, não vamos partir

SOLIDÃO

Nos momentos de solidão
Em que a tristeza é o que mais reina
Penso em tudo, não penso em nada
Sou mais eu, tenho mais teima

Não oiço nada em meu redor
Só um silêncio que até magoa
Vejo-te a passar sem me olhares
Caminho sem rumo, ando à toa

Penso que tão só
Me vou abaixo, vou partir
Vou deixar um estado de alma
Vou para sempre, vou a sorrir

Solidão que és tão cruel
E tão meiga sem saber
Talvez sem ti não soubesse nada
Nem soubesse como é bom viver

A UM AMIGO

A ti meu amigo
Quero-te cumprimentar
Pois estás sempre junto de mim
Quando quero conversar

És um amigo invulgar
És como uma pedra preciosa
Acho que a vida sem ti
Havia de ser dolorosa

Que amigo és tu?
Que vê com tanta claridade?
Agora sei porquê
Porque tens o sentido da amizade

Tu és um ser único
Gosto muito de estar contigo
Só uma palavra te define
Que é a palavra amigo


SANTA EUFÉMIA

Santa Eufémia milagrosa
A Ti recorremos nas horas de aflição
Pedindo que uma graça nos concedas
Sempre com a mais pura devoção

Por todos aqueles que ajudaste
E pelos que ainda tens para ajudar
A nossa devoção e o nosso carinho
Para sempre Te vamos dar

Nos momentos mais difíceis
Para Ti vai o nosso pensamento
Olha por nós, minha Santinha
Não nos deixes sem alento

segunda-feira, 7 de julho de 2008

MINHA MANA




És uma irmã à maneira
Sem tiques nem contradição
És a melhor irmã do mundo
Tens o maior e puro coração

Ajudas sem eu pedir ajuda
Estás pronta para o que der e vier
Sorris para eu sorrir
És uma irmã a valer

És o braço forte das duas
És meiga e carinhosa
Tens um jeito especial
És uma linda como uma rosa

Lucília é o teu nome
É raro com toda a certeza
És uma irmã especial
Única e com franqueza


(dedicado à minha irmã Lucília - Amo-te muito mana)

SANTA RITA

“Advogada das coisas impossíveis”
Assim Te chamam pois devem saber
Que és a nossa fé, a nossa luz no escuro
Talvez a nossa força para viver

Com Teu olhar sereno
Nos atendes nas horas de aflição
Nos momentos de dor e de angústia
Trazendo paz para o nosso coração

Levas em Teus braços
Junto a rosas de amor
O filho de Deus na cruz
Que por nós sofreu com tanta dor

Espero que nunca nos deixes de atender
Nos momentos em que a fé nos quer faltar
Olha por nós com carinho
Pois para sempre Te vamos amar

A MINHA CASA

Quatro paredes escondem
Murmúrios de alguém esquecido
Portas trancadas a ferros
Protegem do inimigo

Na chama da lareira
Caem lágrimas de tristeza
Volto a sentir o frio
Já não sei se tenho a certeza

Quero sair para a rua
Mas já nem sei se a rua vejo
Olho de longe o quintal
Talvez fosse o único desejo

A chuva bate na janela
Quero tentar dormir
Enrolo-me nos cobertores
Volto de novo a sentir

CORAÇÃO FECHADO

Vi-te chegar tão perto
Da chave do meu coração
Rodas-te três vezes na fechadura
Mas não deste com a combinação

Estrelas brilham no céu alto
Sinal de amor entre nós
Vai-te chegando mais perto
Vem ouvir a minha voz

Vou-te dizer bem baixinho
Tudo o que sinto por ti
Vou-te dizer com carinho
O quanto sou louca por ti

SONHO LINDO

Num sonho lindo de Verão
Vi-te chegar de mansinho
Entraste no meu mundo
Ficaste no meu cantinho

Vi-te fazer promessas
De amor que não cumpriste
Vi-te sair sem dizer adeus
Olhei-te tão perto e tu nem viste

Voltaste um dia mais tarde
Para cumprir o que havias dito
Tornaste a fazer o mesmo
Só falta chamarem-te de mito

Vives agora sozinho
Sem nada e sem ninguém
Nem tuas promessas ficaram
Só o vazio agora tens

quarta-feira, 2 de julho de 2008

TO OUR BEST FRIEND JA


We like when you smile
Because makes us smile too
We like when you care for us
Because we care for you too

You’re an angel that guide us
And help us everyday
A special friend you are
Always know what to say

You live far from us
But very close to the heart
We feel you near us
Because we’ll never be apart

Friends for life
Feeling sisters so near
We’ll always help you
Just call, we’re here!


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