Vou a descer a rua
Com um ar de tanto faz
E é ver as vizinhas
Todas a olhar para trás
E vem o disse que disse
E o conta aqui, diz acolá
Descer esta rua é uma aventura
Até para o próprio Alá
É vê-las à espreita à janela
Com a porta entreaberta
Tudo o que sai cá para fora
É mexerico na certa
Vizinhas da rua de cima
Da de baixo e da do lado
Vizinhas, venha a vós a mentira
Como os cafés no Chiado
Vou a subir a rua
Com ar de não quero saber
Vizinhas falem à vontade
Porque o que é bom é para se ver
Com um ar de tanto faz
E é ver as vizinhas
Todas a olhar para trás
E vem o disse que disse
E o conta aqui, diz acolá
Descer esta rua é uma aventura
Até para o próprio Alá
É vê-las à espreita à janela
Com a porta entreaberta
Tudo o que sai cá para fora
É mexerico na certa
Vizinhas da rua de cima
Da de baixo e da do lado
Vizinhas, venha a vós a mentira
Como os cafés no Chiado
Vou a subir a rua
Com ar de não quero saber
Vizinhas falem à vontade
Porque o que é bom é para se ver
Olá, este poema está muito engraçado :)
ResponderEliminarQuantos de nós não temos assim vizinhas...
Beijinhos e continuem
Inês