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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Lá vem o Tino da Josefina
Por este andar não chega a casa
Já rezou em tantas capelas
Que leva o grãozinho na asa

Ó malandro, a estrada é toda dele!
Tenho pena do pobre coitado
O álcool não é meigo com ele
E deixa-o naquele triste estado

Ora cai, ora se levanta
Ai que ele já não vê é nada
Ainda se engana na porta
E anda nisto até de madrugada

A Josefina se o vê chegar assim
Até o ensina a coser à mão
Chega-lhe tanto a roupa ao pêlo
Que ele fica lúcido no primeiro safanão

Mas o Tino não ganha juízo
E amanhã é sempre um novo dia
Que venham a ele as bebidas
Porque sóbrio nada se fazia.

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