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quarta-feira, 22 de abril de 2015

CHUVA

(imagem retirada da internet)

A chuva ofereceu-se para pernoitar
Sem ninguém autorizar
E até fez a própria cama
Passou a noite a bater na janela
Iluminada com a luz da vela
E a sujar o chão com lama

As suas gotas eram frias e grossas
E ao cair nas poças
Perdiam-se no meio da água
Não quis nenhuma companhia
Nem mala ela trazia
Apenas se acompanhava da mágoa

E choveu até de madrugada
Deixando uma manhã gelada
E um silêncio perturbador
No momento da partida
A chuva quis ser uma querida
E ofereceu-nos um arco-íris multicor.

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